Tenho apreço pelo termo ‘gratidão’, o ‘obrigado’, ‘obrigada’ conduz a um sentimento de ‘obrigação’.
O termo ‘obrigado’ é um termo simples usado para agradecer a alguém. Tudo bem que na raiz, ‘obrigado’ vem do latim ‘obligatu’, o particípio do verbo ‘obligare’, que significa ‘ligar’, ‘amarrar’.
Fato é que parece ter perdido o significado etimológico ao longo das centenas de anos, pois remete a ideia de dizer ‘fico-lhe obrigado’, ou seja, fico lhe devendo pelo favor.
Gratidão, por sua vez, está ligado ao latim ‘gratia’ – ‘graça’, literalmente – ou ‘gratus’, ‘agradável’, o que atribui ao termo uma outra conotação, par mim mais leve e simbólica.
Falar ‘gratidão’ em vez de ‘grato’ dá, para os adeptos do termo, um efeito poético para o discurso: tira o sujeito da frase e se foca no sentimento como uma coisa maior.
E faz sentido, claro. Mas ‘[Estou] grato’ ou ‘[Fico] agradecido’ também cumprem o mesmo papel, pois exprimem sentimentos bons.
Finalizo com a oportuna citação: ‘Ninguém é obrigado a nada, e devemos ser gentis uns com os outros e relacionarmo-nos por amor e não por favor’. (Gentileza, poeta urbano carioca)
Grata, por tudo, tanto e sempre!
NX
AMEI!!!
Seu ‘AMEI!!!’, conta muito. Grata! Gratíssima!